segunda-feira, 25 de junho de 2012

Trânsitivo

Idanir Ecco
Alexandra Auziliero Banaszeski
"Da mesma forma que precisamos aprender a ler para entender e transformar o mundo, precisamos criar um processo de alfabetização no trânsito, para aprender a ler nossa cidade, nossas ruas e estradas, melhorando significativamente a qualidade de vida no país."
(Prof. JOÃO PEDRO).



1 INTRODUÇÃO
A prioridade da sociedade, em qualquer circunstância é sempre a proteção à vida. e o imperativo é vivê-la com qualidade, alegria e responsabilidade.
O artigo ressalta como temática, "Escola e Educação para o Trânsito", é resultado de uma pesquisa que investigou as estratégias didático-pedagógicas implementadas nas Escolas da Rede Pública Estadual de Erechim-RS que viabilizam a Educação para o Trânsito, mais precisamente nas Escolas localizadas no perímetro urbano.
A necessidade de uma conscientização ampla e urgente sobre a Educação para o Trânsito é visível aos olhos de todos, dada a complexidade dos problemas que surgem no dia-a-dia de todas as cidades. Hoje toda a população está envolvida, sob diferentes aspectos, com os problemas relacionados ao trânsito.
A situação "acende uma luz de alerta" em relação questões de cidadania, pois as relações no trânsito envolvem valores e princípios fundamentais para um convívio social saudável: respeito ao próximo, obediência às leis, a solidariedade, prudência. O que se percebe em nossa sociedade é a fragilidade desses valores, revelando uma sociedade em crise, marcada pela agressividade, individualismo e desrespeito.
A partir do exposto, e considerando que a escola constitui-se em espaço e momento significativo de Educação e de formação dos seres humanos torna-se relevante investigar e analisar como as escolas estão abordando a Educação para o Trânsito, pois a situação é um problema de educação que envolve não somente condutores de veículos e pedestres.
As normas e condutas no trânsito devem ser compreendidas e assimiladas por todos. E a escola pode contribuir nesse processo. Ademais, é na infância e na adolescência que se verifica a maior aceitação de ensinamentos e de condutas.
Esta investigação é justifica-se, também, mediante a constatação de que no Código de Trânsito Brasileiro, no Art. 76 afirma que:
[...] A Educação pra o Trânsito será promovida na pré-escola e nas escolas de 1º, 2º e 3º graus, através de planejamento e ações coordenadas entre os órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trânsito e Educação, da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, nas respectivas áreas de atuação.
A investigação fora de caráter qualitativo, e orientou-se pelo enfoque exploratório, mediante pesquisa bibliográfica e pesquisa de campo.
O procedimento utilizado para esta coleta de dados foi a aplicação de Questionário Anônimo, composto por cinco (5) questões. É mister destacar que houve uma dificuldade muito grande quanto da aceitação dos professores em responder às questões propostas e até mesmo da parte diretiva em consentir, alegando que os professores estavam sobrecarregados de trabalhos e de atividades extra-classes. Houveram situações em que foi preciso retornar ao local de coleta de dados mais do que uma vez. Em contrapartida, outros responderam prontamente e da mesma forma o atendimento por parte da equipe diretiva, que foi excelente. Frente a essa situação, foram distribuídos (aceitos) cinqüenta e seis (56) questionários e devolvidos quinze (15).
Para interpretar os dados coletados nesta pesquisa, foram feitas classificações a partir das questões propostas nos questionários. Iniciamos a texto apresentando elementos conceituais tanto da educação quanto da educação para o trânsito para proceder à análise dos dados da pesquisa. O que segue, expõe interpretativamente, os dados coletados.

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